Um torneio tradicional precisa de uma boa estrutura
Desde segunda-feira, dia 10, a Sociedade Recreativa Mampituba é palco para a 50ª edição do Banana Bowl, um dos mais tradicionais torneios infanto-juvenis de tênis da América Latina. No Clube, acontecem as disputas das categorias Tennis Kids (de 8 a 11 anos) e 18 anos. O evento esportivo segue até o próximo domingo, dia 16.
O tenista mineiro Bruno Oliveira, que disputa a categoria 18 Anos, elogiou a estrutura do Mampituba e comemorou o número de quadras disponíveis. “Também temos academia a disposição para mantermos a nossa rotina. É um Clube fantástico, com uma estrutura incrível, como poucos no Brasil”, ressaltou.
Bruno, que está participando pela segunda vez do Banana Bowl no Clube, explicou que muitas coisas mudaram de um ano para o outro. “Antes o momento era diferente, eu era um ano mais novo, tinha menos experiência. Agora, com mais experiencias, os objetivos e as metas são outros. Neste ano, o sonho é mais alto”, explicou.
Para a técnica de Bruno, Maisa Frutal, que já disputou o Banana Bowl e já acompanha atletas na competição há, pelo menos, cinco anos, o torneio está ainda melhor neste ano. “Acho que o torneio está com mais staff, vejo mais árbitros e pessoas trabalhando no evento. Tem também essa questão de mais estrutura e conforto para o público para vir aqui. Além disso, tem festa para os jogadores, que é bom para que eles tenham um momento de descontração durante a semana”, contou.
Maisa também elogiou a estrutura do Mampituba. “A arquibancada coberta dá uma aliviada para assistirmos os jogos. A estrutura do Clube eu já conhecia de outros torneios e é fantástica. Tem muitas quadras e, graças às cobertas, o torneio segue normalmente em dias de chuva. Sem dúvidas, um torneio com estrutura muito boa”.
Condições desfavoráveis
O tempo não colaborou muito nos primeiros dias de Banana Bowl. Mas, segundo o gerente de Esportes e Eventos da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Eduardo Frick, a situação foi contornada. “Tivemos dias chuvosos e complicados. Tanto em Criciúma quanto no Rio de Janeiro. As águas de março chegaram mais cedo, em fevereiro. São coisas que a gente tem que lidar. E a estrutura que o Clube tem, com seis quadras cobertas, foi importante nesses casos”, pontuou.
Foto: Luiz Cândido/CBT